Botswana, Foto T.Abritta, 2008

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Jardim Botânico: Patrimônio Ameaçado


O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é um dos maiores patrimônios da Natureza e de nossa História. Sua famosa aleia de palmeiras (ver Figura 1) foi cultivada por anos a partir da “Palma Mater” trazida para o Brasil em 1810. Tem sido fotografada e admirada por tantos, como o famoso fotógrafo Marc Ferrez em 1890. Mas, toda esta beleza que nos emociona em cada recanto deste santuário (ver Figura 2) está ameaçada.

Figura 1 – Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Foto T. Abritta, 2005


Figura 2 – Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Foto T. Abritta, 2005

Na Figura 3 mostramos uma visão não usual deste parque. Esta fotografia foi tirada do alto de um prédio na Ponte de Taboas. No primeiro plano as palmeiras imperiais e ao fundo as montanhas que levam à Vista Chinesa. Em pouco tempo esta paisagem poderá estar alterada com a depredação ambiental promovida pelo governo federal e incentivada por vereadores e deputados(*) na busca do voto fácil: escondidas na vegetação existem mais de seiscentas casas – ocupando áreas do próprio Jardim Botânico – e trilhas abertas por traficantes cortam as matas sob a complacência de autoridades federais e estaduais.
Em pouco tempo surgirão as clareiras com consequentes quedas de barreiras, lamaçal nos rios que deságuam na Lagoa Rodrigo de Freitas e desastres com perdas materiais e vidas. Basta subirmos pela Rua Pacheco Leão, fundos do Parque, para vermos essa tragédia eminente devido a abertura de estradas, trilhas, campos; materiais de construção e lixo por toda parte.
Urge defendermos este patrimônio, urge denunciarmos os responsáveis por estes crimes contra a Natureza e a Cultura!

(*) Vereadores Adilson Pires (PT), Reimont (PT) e Aliomar Coelho (PSOL); Deputado Federal e ex-Ministro da Integração Racial Edson Santos (PT).

Figura 3 – Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Foto T. Abritta, 2007

Ler mais em:
“Entre o homem e a natureza” e “Meio Ambiente e Literatura”

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Flores da Lua

Composição fotográfica inspirada na poesia “Flores da Lua” de Cruz e Sousa. A foto foi tirada com uma objetiva de 350 mm, usando-se um flash de preenchimento para destacar a vegetação próxima.

Flores da Lua, Araras, Petrópolis, RJ Foto T. Abritta 2010

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Fototexto: Jardim Infinito Milenar



Água, o contínuo movimentar. Mesmo presa na película da superficial tensão, gotículas não rolam, mas rolam a paisagem com o invertido focalizar.

Óptica de chuva Foto T. Abritta, 2008.

Quando esquecida, perdida, comprimida, em camadas geológicas por milhões de anos, sob o contínuo peso do depositar, tenta espalhar, escapar, afinar, desenhar a paisagem de jardim dum infinito milenar.

Jardim de água em rocha sedimentar Foto T. Abritta, 2008.

Neste ensaio fotográfico destacamos um aspecto da Fotografia de Natureza que é a observação de detalhes: Gotículas de chuva focalizando a paisagem invertida e água se espalhando e colorindo com impurezas rochas sedimentares sob altas pressões. Que tal darem uma olhada nos pisos de suas casas? Quem sabe não descobrem fósseis de plantas ou insetos?

sábado, 22 de janeiro de 2011

A Fotografia da Poesia

Sempre que pensamos em fotografia de natureza, imaginamos vistas esplendorosas ou animais fazendo poses fantásticas para as lentes, bastando o fotógrafo “clicar” para obter fotos maravilhosas. Mas, na fotografia de natureza pode haver elaboração e o preparo de um cenário que permita algum planejamento na composição da imagem.
Por exemplo, ao visitar no ano passado o Pantanal mato grossense, na escuridão da noite, o céu estrelado dominava a paisagem. A constelação de Escorpião ficava bem nítida sobre as nossas cabeças com o seu coração, representado pela estrela Antares, brilhando como um farol vermelho. A Via Láctea, conhecida por lá como “Carreiro”, parecia uma estrada luminosa na imensidão do firmamento.
Captar fotograficamente este cenário parecia praticamente impossível, quando a visão da silhueta escura da vegetação que emoldurava este céu maravilhoso me lembrou um verso da poesia "O Vidente" do poeta pantaneiro Manoel de Barros que dizia:

“... uma estrela pousada nas pétalas da noite"

Logo a seguir, a Lua surgiu como se saísse das águas do rio Paraguai, sugerindo-me a fotografia apresentada na Fig. 1, onde a estrela da poesia foi substituída pela Lua, chegando ao que poderíamos chamar de “fotografia da poesia”.



A poesia da fotografia

Por outro lado, muitas vezes, ao olharmos uma imagem que nos agrada não conseguimos descrevê-la com palavras. Mas a evocação de uma poesia pode não só descrever com facilidade o tema visual, como até mesmo complementá-lo. Na Fig. 2 temos um exemplo do que poderíamos, agora, chamar de “a poesia da fotografia” onde novamente usamos a poesia de Manoel de Barros para descrever com certa emoção a fotografia apresentada.
Deixamos para o leitor, como exercício, este olhar poético para suas fotos de cenas familiares e de viagens e quem sabe, um novo enfoque para admirar a natureza.



Figura 1 – Rio Paraguai, Mato Grosso do Sul – 2008, captura digital.



Figura – 2. "Com fios de orvalho aranhas tecem a madrugada". Da poesia "O Livro de Bernardo" do poeta pantaneiro Manoel de Barros.
Alta Floresta, Mato Grosso – 2005, original em cromo colorido.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Toque das Alagoas

Vamos lá no toque da tia. Na prainha deserta, batidas de tambores. O silêncio da escuridão estremecido. Batuque – toque mágico do Candomblé. Tudo passado. Hoje, apenas o nome: Praia do Toque de São Miguel dos Milagres.
No caminho rodamos por estradas esburacadas, margeadas por casinhas coloridas, tal paredes infinitas a espantar tristezas. Pequenas fachadas. Mínimos retângulos acomodando apenas janela e porta. Ar poético à urbanização crescente.
No banco da praça, ar sério, a menina risca trabalhos escolares no caderno. Ao lado, o casal, olhos esbugalhados, sempre pregados na televisão comunitária – Oferta do Prefeito Fulano. Tudo para o Povo! Na sombra da árvore, a molecada descansa com as línguas roxas de tanto comer brinco-de-viúva (1). Adiante, mulheres lavam roupas nas bicas da lavanderia pública – Oferta do Deputado Sicrano. Tudo para o Povo!
Na praia, outros correm atrás da bola.

Atrás da bola. Foto T. Abritta, Alagoas – março de 2010

Gostaríamos de esquecer a pobreza. Nem pensando em Graciliano Ramos, encontramos saídas. No Passo de Camaragibe tentamos com Aurélio Buarque de Holanda. Quem sabe, janelas e portas dos velhos casarões não se abrem, soprando alguma mudança? Que destino para este povo? Sempre maltratado, explorado, abandonado. Eternamente eleitores sem voz?
Vidas sem esperança? Não. Ela está sempre presente. Seja nos infinitos coqueirais que seguem areias e águas azuis esverdeadas ou nas mãos que tecem beleza em cortinas e panos de filé.
A esperança está também na teimosia do carpina (2) que não deixa morrer as tradições das técnicas navais ao construir uma jangada de sete toras: acabaram com a mata todinha pra plantar cana. Seu Acácio acabou arrumando uma árvore de Pau-de-Jangada (3). Ele gosta é de mar calmo, bom de pescar batata (4).
Mas a grande esperança é a sabedoria popular: noite de trovão, chuvarada, muito sapo. E manhã de sol, dia de pegar tanajura (5) pra fazer farofa!

Cortina de filé. Foto T. Abritta, Alagoas – março de 2010

Imagine o Sinhô! O Prefeito cortou licença de pescador que não votô nele. O Dotô Promotor foi logo dizendo: “não tem mais isto aqui não!” Botou tudinho no papel.
Lento, muito lento, ventos de mudança.

E as gentes sempre a comemorar. Da areia molhada cata o maçunim (6). Do mangue, uçá, aratu, guaiamu (7). Do mar, o siri. Final de dia: sorriso moreno, lata na cabeça – tesouro pra Semana Santa. Do Rio Tatuamunha, a alegria do peixe-boi. Das margens do Riachinho, uma revoada de trinta-réis.


Maçunim para a Semana Santa. Foto T. Abritta, Alagoas – março de 2010

Noite escura, sem Lua? Hora de fachear (8). O facho está bom! Grita o povo todo, acendendo as margaridas (9). O mar vira dia com centenas de tochas. Na pretura do céu, o pontilhar de estrelas tão perto. Marte brilha mais vermelho. Luminoso corisco risca de luz o horizonte.

Digo que tentei. Com palavras, mostrar um pouco do que vi, escutei, senti e me emocionei por estas terras. Difícil. Onde ficou o pungente texto? Roubado pelos opressores? Não sei. No máximo restou uma croniqueta-ensaio.
Como encontrar palavras diante da emoção em ver a multidão – homens e mulheres, crianças e velhos – mar adentro, sumindo na noite, virando pequenas luzes nos arrecifes? Como dizer a sonoridade da criança: vou eu mais painho, na busca do alimento pra Semana Santa?
Acabei esbarrando no molambo da língua paralítica (10).
Tento acudir-me com fotografias. Talvez belas, mas simples reduções planas de fatias dos cenários espaciais. Lavadas de emoções reais.
Quem sabe, um esforço coletivo falaria mais, começando por expulsar a politicagem?
Portanto, poetas, prosadores e sonhadores: salvemos este povo e sua cultura; visitem, escrevam, falem, cantem, gritem Alagoas.
Notas:
1. Fruto do jamelão.
2. Carpinteiro.
3. Originalmente as jangadas eram construídas de troncos de Apeíba, o Pau-de-Jangada. Hoje são construídas de compensado naval e recheadas de isopor.
4. Bodião-batata, peixe da família Scaridae, gênero Cryptotomus.
5. Iça, nomes de origem indígena para as fêmeas da saúva. Os abdomens roliços das iças são disputados como verdadeiros pitéus por pássaros e os homens do campo que usam para fazer paçoca (farofa). Assim, evitam a poluição com inseticidas no combate a esta formiga.
6. Nome, provavelmente de origem indígena, para pequeno molusco encontrado enterrado na areia das praias entre as zonas de marés. Assemelhado ao vôngole.
7. Uçá, aratu e guaiamu são crustáceos de mangues. Gabriel Soares, no Tratado Descritivo do Brasil, em 1587, já descrevia o uçá e o cuidado dos índios na preservação deste caranguejo: largavam as fêmeas para que não acabassem e fizessem criação.
8,9. Nas noites escuras, sem Lua, e maré baixa, os peixes dormem em águas rasas, favorecendo o tipo de pesca chamada de “facho”. Os pescadores trabalham em duplas. O primeiro segura uma tocha na mão esquerda e um facão na direita. Os peixes, surpreendidos, são espetados e colocados no cesto do segundo pescador, que carrega também um saco com pedaços de pneu para alimentar a tocha, constituída por uma lata com cortes verticais, abrindo-se como uma margarida, e presa a um pedaço de pau. As cinzas caem pelas fendas da lata – a margarida – de modo a não apagarem a chama.
10. Fragmento (intertextual) da poesia A Ideia, de Augusto dos Anjos.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Canta, Corumbau. Canto

Corumbau – longe de tudo. Vento soprando, mato rangendo, mar estrondando. Num som sumido, afastado, cachorro latindo. Perto, apenas pássaros piando. O fogo-apagou (1) apregoando. Daqui sai nossa história. Do passado distante vinte e cinco anos, entrando pelo hoje.
O pequeno grupo caminhava de Porto Seguro a Prado no sul da Bahia. Foram quase duas semanas, uns cento e muitos quilômetros: areias, falésias, rios, lugarejos. Naquela noite – atrevidos – a travessia do Rio Corumbau. Havia chovido muito nas cabeceiras, a maré alta represando as águas: Lua cheia. Quase afogados, acabamos salvos pela canoa do Pataxó. O caiambá do pagamento foi em Cruzado ou uma daquelas moedas da época.
Acampamos na Vila de Corumbau. Verdadeira festa pra criançada maravilhada com as barracas coloridas entre choças e ranchos cobertos com palha de marimbu; paredes de xandó (2). Abandonavam o conforto das redes, dos trançados de tucum e embira (3). Tal pirilampos, rodeavam os fogões atraídos pela chama nos bicos de gás vindo dos botijões. Rostos sonolentos, formavam longa fila para sentarem nos dois banquinhos de lona e pés de alumínio. Alguns traziam cocos como presentes. Todos protegidos da tosse comprida (4) e outros males com colares de sementes coloridas.
Banheiros? Muito mato à disposição. Água? A cacimba do povoado era mais perto. Ali, lavava-se roupa, tomava-se banho; cachorros, porcos e galinhas bebiam água. Meia hora a pé, o poço da Fazenda São Francisco. Aqui não tinha criação chafurdando. Tudo cercado. Somente pra gente.
Pela manhã, o trabalho. Canoas escavadas em troncos, remavam, abrindo velas mar adentro. Mulheres benzendo, crianças acenando. Ao entardecer, uma festa quando as primeiras velas pontilhavam o horizonte. Todos agradeciam a São Francisco pela pescaria. A praia tomada, parecia formigueiro humano: uns puxando rede, outros carregando balaios, canoas arrastadas, crianças correndo, algumas brincando com arraias. Mulheres limpavam peixes que eram salgados, e logo dependurados em varas para secar ao sol.
Com o cair da tarde a vila ia se aquietando. Poucos ainda proseavam na venda, que tinha chão cimentado – símbolo de riqueza neste lugar. A maioria preferia pisar na areia, onde nasciam, estudavam, dormiam; trabalhavam e morriam.
No silêncio, iluminada pelo luar, a Ponta de Corumbau mostrava-se mais impressionante. Com a maré baixa caminhava-se um quilômetro mar adentro no banco de areia depositado pelo rio. A grandiosidade da natureza fazendo-nos pensar.

Nas minhas andanças pelo Brasil, conheci Uostons, Uilians, Uelintons. Nomes com que a sabedoria popular enriquecia o vernáculo, deixando a letra W no estrangeiro.
Mas aqui conheci um Ulisses. Não era um qualquer. Este Ulisses era diferente. Antigo faroleiro, passara anos acendendo o farol de Corumbau, livrando embarcações dos areais e águas pedregosas.
Na sua vendinha, Nego Ulisses, como era conhecido, tinha artigos essenciais: fósforos, velas, barras de sabão, farinha, rapadura, creolina para bicho-de-pé e cachaça. No canto, o candeeiro projetava sombras e desafios na mesa de sinuca.
Foi um jogo memorável. João-sem-braço, pescador lá das bandas de Porto Seguro, venceu a competição. Cachaça queimando gargantas, estalos nas bocas, vivas ao campeão, vivas a Nego Ulisses, querido por todos.
Aqui cabem explicações: João-sem-braço era o mestre da traineira que transportava nossas barracas e tralhas. O braço perdido, não lembro se esquerdo ou direito, foi arrancado durante o parto. História triste. Sussurrada ao pé do ouvido.

Hoje, Corumbau continua um canto longe de tudo, como diz a tradução de seu nome. Poucas mudanças. Na vila as casas são de madeira ou alvenaria coloridas. A vegetação de restinga continua preservada. O Parque Nacional do Descobrimento foi criado e acabou unindo-se a diversas fazendas que viraram Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). O farol acendendo e apagando todas as noites, brilhando agora com baterias solares. Paisagens infinitas, as águas subindo e descendo nas areias brancas. Apenas os olhos saltados dos siris, saindo das tocas para espiar.

Na praia deserta, o gosto adocicado das ostras da barra do Rio Corumbau. Noite escura, sem Lua, céu estrelado. Vozes infantis brincavam ao longe. Como coro de um teatro imaginário, chamavam todos com quem falei, escutei ou ouvi falar, para uma prosa.
O poeta-pescador Honorato, mal chegou, já foi falando: o melhor da vida é inventar poesia.
E a turma se anima e vai conversando:
As canoas eram feitas escavando o tronco de pequi (5) com enxó (6). Hoje o povo prefere barco a motor. No fundo é bom. Dava dó derrubar um pau de três braças. Inda sobraram algumas. Se o sinhô for ao final da tarde, lá pros lados da Carroula, tem sempre uma jogando rede (ver Foto 1).
Nós aqui somos devotos de São Francisco. Lá na Carroula, a devoção é pra São Benedito.
O mastro do navio carregado de sal, afundado nos arrecifes, já desabou. Tá agora lá no fundo das preturas do oceano.
Agora tem esse tal de GPS. Antes pra cima e pra baixo era só olhando o Monte Pascoal e o Montinho, aquele mais pro norte. Distância mar adentro era tirada conforme os montes iam diminuindo, até desaparecer. Assim todo mundo sabia onde ficavam seus pesqueiros preferidos.
O naiá (7) quase sumiu. Mas Dona Renata plantou muitos por aí.



Foto 1 – Canoa de pequi Foto T. Abritta – Corumbau, Bahia, maio de 2010

A história está ficando comprida. Pra findar, vou logo dizer quem reencontrei por aqui: Nego Ulisses. Cheio de saúde, alegria, recepcionando-nos na sua venda, fachada colorida com letreiro Bar e Mercearia Wlissis (ver Foto 2). Não falei que este Wlissis era diferente?

Foto 2 – Bar e Mercearia Wlissis Foto T. Abritta – Corumbau, Bahia, maio de 2010

As sementes que foram semeadas
com certeza não vão acabar
Isto que escrevi aqui
serve pra qualquer pessoa
Isso eu posso provar (8)
______________________
Notas:
1. Pomba-rola da família Columbidae, Scardafella squamosa.
2,3. Marimbu, xandó, tucum e embira: palmeiras e árvores brasileiras.
4. Coqueluche.
5. Árvore própria para construção civil e naval.
6. Ferramenta de carpinteiro com lâmina afiada e cabo curto.
7. Indaiá-do-campo, palmeira com tronco subterrâneo, emergindo às vezes um pouco da superfície do solo.
8. Fragmento intertextual do Canto Corumbau: poesia da região, Honorato Deocleciano do Carmo – Publicado por Renata Bueno Mellão, Corumbau, Bahia, outubro de 2004.

Ver abaixo vídeo "Corumbau 1985":


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Brasil: Cor/Preto e Branco

Esta exposição virtual (projeção de fotografias) foi inspirada no conto “O Fotógrafo e o Jangadeiro” publicado no livro “Memória, História e Imaginação”, sendo constituída por cem fotografias tiradas em diferentes ecossistemas brasileiros, mostrando vários aspectos de nossa natureza e cultura sob constante ameaça. A exposição foi dividida em doze temas, cujas fotos podem ser vistas no vídeo abaixo: