Na
Grécia Clássica os mortos
eram sepultados de uma forma ritual ,
criando-se uma réplica do falecido na forma de um corpo insubstancial chamado Êidolon. Para aqueles que
morriam longe da pátria ,
dos parentes ou
quando o corpo
não era
encontrado, construía-se um túmulo vazio com uma estátua
ao lado , o Kolossós. Este Colosso,
como o próprio
morto , é um
duplo do vivo ,
atraindo a Psiquwe vagante transformando o morto
em Êidolon.
Figura 1 -
Estas
estátuas foram descritas por Heródoto, Estrabão e muitos outros ilustres
viajantes. Na antiguidade, uma das
estátuas emitia um triste lamento ao amanhecer e ao anoitecer (devido provavelmente
às variações de temperatura em uma das fendas causadas pelos terremotos). Mas tal lamento foi atribuído a uma saudação
à deusa Aurora – a deusa dos dedos rosa, que abre a cortina do céu no amanhecer
–, mãe de Menon, que obteve a dádiva de escutar a voz de seu filho, Rei do Egito,
desaparecido na guerra de Troia.
Depois
de obras de restauração feitas pelo Imperador Romano Septimo Severo (193-211
DC.), os gemidos nunca mais foram escutados.
“Os resultados mais correntes
da conduta humana ,
os dados arqueológicos mais vulgares , podem
chamar-se artefatos , coisas feitas ou desfeitas por uma deliberada ação humana ”, Gordon Childe.
“As fotos são ,
é claro , artefatos .
Mas seu
apelo reside em
também parecerem, em
um mundo
atulhado de relíquias fotográficas, ter o status de objetos encontrados – lascas
fortuitas do mundo ”, Susan Sontag.
Lindo!
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