“Saúdo primeiro a cratera, Ranu Raraku,
suas pálpebras
de lodo e seus velhos lábios verdes:
é amplo, e altos muros o circundam, o
encerram,
mas a água lá embaixo, mesquinha, suja,
negra,
vive, se comunica com a morte
como um iguana imóvel, sonolento,
escondido.”
De “A Rosa Separada”, Pablo Neruda,
tradução de Olga Savary
Foto: cratera do vulcão Ranu Raraku, Ilha
da Páscoa-1999.
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