No romance “Menino de Engenho”, José Paulino – avô do Menino de Engenho – gostava de percorrer a sua propriedade, de andá-la canto por canto, olhar as suas nascentes... “Eram assim as viagens do meu avô, quando ele saía a correr todas as suas grotas, revendo os pés de pau de seu engenho. Ninguém lhe tocava num capão de mato, que era o mesmo que arrancar um pedaço de seu corpo... que não lhe bulissem nas matas. Os seus paus-d’arco, as suas perobas, os seus corações-de-negro cresciam indiferentes ao machado e às serras. Uma vez, numa das nossas viagens, vi-o furioso como nunca. Entrávamos por uma picada na mata grande e ouvíamos um ruído de machado...”
Infelizmente, hoje a depredação ambiental é promovida pelo governo brasileiro, matando humildes homens do campo que resistem ao seu poder de domínio e busca do voto fácil.
Urge lutarmos contra estas excrescências, inspirando-nos em singelos exemplos, como as preocupações de José Paulino, personagem de José Lins do Rego,.com o meio ambiente em suas terras.
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Foto T.Abritta, Pilar-Paraíba, junho de 2011.
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