Até
alguns anos atrás, os observadores do Céu tinham que conhecer um pouco de
Astronomia e fazer uso de mapas celestes com a configuração de Céu em
diferentes horários, latitudes e em épocas diferentes do ano para poder
identificar estrelas constelações e outras efemérides celestes.
Hoje
isto é mais fácil, pois existem aplicativos para celulares e tablets onde basta
direcionarmos o equipamento para uma direção celeste e através das coordenadas
um observatório envia a configuração do Céu, como na imagem abaixo – ganhamos
em praticidade, mas perdemos em conhecimentos de Astronomia.
Mas
aqui que começa a nossa história:
Há
sete anos, hospedado em uma modesta pousada no Sertão Paraibano, não resisti ao
lindo e nítido Céu estrelado. Com meus
mapas e uma lanterna ia identificando as tremeluzentes estrelas.
Estávamos
na época do inverno nordestino – época de chuvas. Mas chovia muito pouco.
Na
manhã seguinte acordamos com um temporal que encheu os pequenos açudes,
deixando uma alegria geral.
Ao
comentar a coincidência de que sempre que usava aqueles mapinhas, chovia no dia
seguinte, pediram que eles fossem deixados na pousada, onde seriam os amuletos
para chamar as águas.
E
assim devem estar por lá até hoje...